Impasse
Protesto de motoristas impede transporte de alunos da UFPel
Motoristas, com apoio do Sindicato, mobilizaram em frente à garagem por falta de reajuste salarial
(Foto: Jô Folha) - Com cartazes em frente a garagem motoristas e sindicalistas crizaram os braços em busca de reposição salarial
Por Cíntia Piegas
cintiap@diariopopular.com.br
Vinte ônibus da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) foram impedidos de sair desde as 6h30min desta quarta-feira (16) em função do protesto do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Pelotas, em frente à garagem, na rua Conde de Porto Alegre. A mobilização é pelo não cumprimento da reposição salarial dos motoristas, na data-base em 1º de junho, pela empresa Sulport Gestão. Após reunião entre reitoria da UFPel, terceirizada e Sindicato, a circulação do transporte de apoio voltou ao normal.
De acordo com o presidente do Sindicato, Claudiomiro Amaral, com o reajuste de 12,47%, atualmente, os motoristas deveriam receber R$ 3.115,00 e, em janeiro, R$ 3.296,00, sendo que na folha de pagamento dos funcionários aparecem os mesmos R$ 2.900,00. "Isso não foi uma greve, e sim um protesto para que a empresa cumpra com o que foi decidido em dissídio", salientou Amaral. Nas primeiras horas da manhã, dois ônibus foram liberados e, às 11h, mais dois. Nesse período, parte dos 16 mil estudantes que dependem de ônibus para se deslocar até o Campus Capão do Leão ficou sem transporte.
Em reunião, a empresa reconheceu o débito que o Sindicato estava reivindicando e se comprometeu, através de ata, a repor o percentual de forma retroativa até 20 de dezembro. "Também ficou acordado que a folha do dia 5 de dezembro já venha com o valor reajustado", completou Amaral. A reportagem tentou contato com a Sulport, mas foi recomendada a falar com a administração da UFPel.
Segundo o pró-reitor Administrativo, Ricardo Peter, mesmo que a questão fosse entre empresa terceirizada e Sindicato, a gestão central da UFPel foi imediatamente ao local pedir uma solução para a liberação dos veículos. "Após o meio-dia, a totalidade dos veículos foi liberada e as linhas voltaram ao funcionamento normal", disse Peter. "Certamente, a maior parte dos alunos acabou tendo algum tipo de prejuízo, uma vez que algumas aulas podem ter sido bastante esvaziadas".
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